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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Da cesta básica ao altar



Fazer supermercado é uma tarefa que pode ser considerada por muitos como um martírio e por outros como uma atividade prazerosa, mas, essencialmente, é uma atividade necessária e que diz respeito à boa parte da economia que se possa fazer com o salário e à qualidade da alimentação.

Boa parte da estratégia em abastecer a dispensa, começa com a famosa lista de compras, que além de ser padronizada (para ser preenchida todo mês), deve ser pensada de maneira inteligente. O ideal é que ela seja dividida em seções como limpeza, higiene, enlatados, carnes, etc. A lista é uma maneira de evitar a compra de supérfluos e o conseqüente desvio do orçamento. De posse da lista é possível realizar uma pequena pesquisa e comparar os preços para ver se dar uma esticada no supermercado do bairro vizinho vale a pena. Se você dispensa o luxo em favor da economia, o melhor é optar por lojas do tipo atacado, “meio-a-meio” ou armazéns. Outra dica é nunca fazer supermercado com fome, ou você corre o risco de ser traído pelos olhos, que ficam mais sensíveis às chamativas e coloridas embalagens. A única coisa que não se pode abrir mão em razão da economia é a qualidade. Alguns produtos sofreram “adaptações” que comprometem a textura, sabor e às vezes a própria segurança alimentar. Os ketchups são um bom exemplo disso. Antes eram encorpados, bem vermelhos e mais saborosos. Hoje é uma mistura “liguenta” de água, corante, sabor artificial de tomate e açúcar. Requeijão é outro exemplo de alteração, com a introdução de amido para dar consistência, por isso é muito importante ler bem os rótulos dos produtos, que estão cada vez mais informativos, mesmo que estejam com em letras bem pequenas. Frutas e hortaliças merecem especial atenção, já que são altamente perecíveis, assim como as proteínas de maneira geral (carnes, peixes e frangos). Este link trás uma série de dicas que são importantes na hora de fazer as compras.

Se você faz parte do universo dos 70% (média) de consumidores casados, que freqüentam os supermercados, sua leitura termina no parágrafo acima. Se você faz parte dos 21% solteiros ou 7% dos viúva(o)s e/ou divorciada(o)s, siga em frente.

Para quem está, usando de sutileza, preso em um banco de areia, ir às compras é uma boa oportunidade de conhecer gente, trocar idéias, estar no mercado (literalmente). Como 69% dos freqüentadores do supermercado são mulheres, as dicas podem ser mais úteis à elas, mas não deixam de ser interessantes aos seres do sexo masculino.

Amy Winehouse com frio fazendo umas comprinhas. Roupa inadequada, no estilo e na funcionalidade.

Como o tempo de todo morador de uma grande cidade é sempre muito corrido, ir ao supermercado geralmente é visto apenas como mais uma tarefa do lar, e muitas pessoas vão às compras de qualquer jeito, digo, vestidos com moletons, camisetas do Mickey (Ui!) ou de propaganda (Ui!)², cabelos desgrenhados, enfim, parece que acabaram de acordar. É preciso que nessas horas, aja um pouco de investimento na imagem também. Vai que, dobrando a esquina da promoção de leite em pó, você dê de cara com aquele deus grego, ou aquela princesa encantada. Nunca se sabe. As roupas devem ser confortáveis, porém ter o mínimo de estilo para gerar um “apelo visual”.

Britney Spears e seu visual patricinha-bitch-dona-de-casa

É bom saber de antemão que a maior parte dos freqüentadores de supermercados são da classe “B2” (26%) e “C” (32%), já que os das classes “A” e “B1” tem “serviçais” para tal tarefa, e quando vão pessoalmente, geralmente é para comprar um queijo, um vinho, petiscos, quase nada da rotina do lar, logo, a expectativa de encontrar o útil e agradável, tem chances menores. Se for à caça no supermercado, vá atrás de amor sincero.

Letícia Birkheuer – Sem maquiagem, sem o glamour das telas.

Estudos apontam que 26% dos compradores estão na faixa dos 26 a 35 e outros 23%, na faixa dos 36 a 45 anos, ou seja, este item permite uma liberdade maior de escolha, que pode ir desde o jovem profissional em início de carreira, que já está começando a ver que as baladas não são mais a razão de viver, até as pessoas mais maduras, com certo nível de responsabilidade, que já tem renda própria e estão numa fase de estabilidade.

Se você não se importa em ter relacionamentos com quem já tem filhos, saiba que o supermercado é uma seara, com 63% dos freqüentadores sendo pais ou mães, mas se você prefere iniciar a própria prole, ainda lhe restam confortáveis 37% de escolha.

Fazer compras no supermercado na madrugada muda radicalmente este cenário. Pessoas com um padrão de vida mais elaborado são os freqüentadores das lojas neste horário. E neste horário também, as intenções vão além da cesta básica. O perfil destes novos freqüentadores ainda não foi bem definido (ou ao menos ainda não estão tão acessíveis), mas pode-se notar que geralmente são pessoas mais bem arrumadas, que compram itens de segunda necessidade (se é que existe esta classificação), que estão mais disponíveis, são mais jovens e muitos, às vezes, vão apenas para jogar charme entre uma prateleira e outra. É possível encontrar também com maior freqüência os que estão indo ou vindo das baladas, que passam para abastecerem-se de álcool (não combustível) ou para o lanche que encerra a noite.

Da próxima vez que for ao supermercado, se estiver solteiro, além da lista de compras, tenha este post em mente, defina seu público alvo, estabeleça metas, objetivos, capriche no look, e boas aquisições!

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